quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Construção dos pingos D'água


terça-feira, ‎13‎ de ‎julho‎ de ‎2010, ‏‎16:53:00
 

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Encontros Concretos, na Funarte, neste final de semana!

Tratado sobre as belas tristezas – Mostra de Cenas Curtas
Apresentação das cenas criadas no trabalho de imersão em processo colaborativo com o Teatro do Concreto

15, 16 e 17 de outubro

Sexta e Sábado às 21h e Domingo às 20h
No Teatro Plínio Marcos - FUNARTE
Entrada franca

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Encontros Concretos - Mostra de Cenas Curtas - Tratado sobre as belas tristezas :D

NOS DIAS 15,16 E 17 DE OUTUBRO OS GRUPOS FORMADOS DURANTE A IMERSÃO EM PROCESSO COLABORATIVO APRESENTARÃO SUAS CENAS!

TRATADO SOBRE AS BELAS TRISTEZAS - MOSTRA DE CENAS CURTAS

Grupo: Provisório


Cena: Claustro

Direção: Adriana Lodi
Assistente de Direção: Pedro Caroca
Dramaturgia: Márcia Amaral
Cenografia/Figurino: Roberto Cardoso
Iluminação: Alexandra Martins
Sonoplastia: Alma Arriaga

Elenco:
Cristiano Hoppe Navarro
Du Oliveira
Marcia Regina
Nobu Kahi
Pedro Mesquita
Ricardo Souza
Yacine Guellati

Músicos Convidados:
Diego Santos
Michelle Nogueira

Sinopse: A violência que me acomete dia-a-dia é a de me manter acorrentado ao meu eu de ontem. Não consigo abandonar nada do que eu tenho. Minha voz e minha memória me enclausuram numa jaula escura e então sigo acorrentado a mim mesmo durante toda a vida.

Capacidade para 40 pessoas
Censura 16 anos

Grupo: Desconcerto


Cena: Aos ame ir

Direção: Pâmela Alves
Dramaturgia: Jullya Graciela
Cenário/Figurino: Diana Cunha
Iluminação: Pepito Assis
Sonoplastia: O grupo

Elenco:
Adair Oliveira
Ana Girassol
João Miguel Gonzaga
Julie Wetzel
Lane Moura
Thaidy Oliver

Sinopse: Até que ponto lembrar nos perturba? O amor de mãe é realmente igual? A morte pode transformar a vida de alguém?

Capacidade mais de 250 pessoas
Censura Livre

Grupo: CIA Teatro em Crise


Cena: Cubo(s) de Cristal

Direção: Andrea Costa
Dramaturgia: Milton César Pontes
Cenografia/Figurino: Anna Cristina Prado e Camila Gati
Iluminação: Carmem Sylvia Santiago e Luiz Sampaio
Sonoplastia: Hugo Carvalho

Elenco:
Glednna Fernanda
Ju Welasco
Karine Luiz
Karol Oliveira
Wesllen Masolliny

Sinopse: Cubo(s) de cristal é um espetáculo que trata das lembranças, da temporalidade da vida onde tudo se desfaz numa curva descendente. O que antes era límpido torna-se embaçado, o que era vigor em cansaço e solidão. Lia acaba de completar 80 anos e revisita as memórias que plantou durante a vida.

Capacidade mais de 250 pessoas
Censura Livre

Carta Aberta à Paula

http://cedosempre.blogspot.com/

sábado, 25 de setembro de 2010

Encontros Concretos

Andamos ausente desse blog, mas por motivos de construção do grupo, e por isso, estamos participando de uma imersão com o Teatro do Concreto. É um projeto de muitos encontros. Encontro com novas experiências, com outro espaço.

Passaram-se duas semanas e a impressão é que estamos a três anos vivenciando um processo colaborativo. 45 dias de ocupação, com seis oficinas (atuação, cenografia, direção, dramaturgia, figurino, iluminação) que resultarão em três cenas curtas criadas e apresentadas na imersão em processo colaborativo na Funarte nos dias 15, 16, 17- (sex. e Sab. 21h e domingo 20h).

A convivência é uma palavra chave no fazer teatral, seja nas longas horas dos processos de criação, seja na relação que se cria durante minutos entre espectadores e artistas. Participar desse processo é como se a cada dia uma caixa fosse descoberta e que dentro dela existisse infinitas possibilidades de criação. É um processo rico e desafiador. O nosso desejo é que essa convivência possa nos levar a uma consciência e construção de um coletivo criador.

“A obra de arte do futuro é coletivo, e só pode decorrer de um desejo coletivo. Esse desejo, no plano prático, só é pensável na comunidade de todos os artistas”.

(Richard Wagner, A Obra de Arte do Futuro)

Exercício de Cenografia, Iuminação e Sonoplastia

Imersão em Processo Colaborativo. Exercício de Cenografia, Iuminação e Sonoplastia. Fotos por Alexandra Martins









terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Hans-Thies Lehmann Brasil Tour 2010

Hans-Thies Lehmann é um dos mais importantes teóricos do teatro contemporâneo e da estética teatral. É professor de Estudos Teatrais da Universidade Goethe em Frankfurt am Main/Alemanha e membro da Academia Alemã de Artes Cênicas. Entre seus livros destacam-se Teatro Pós-dramático e Escritura Política no Texto Teatral.

O Hans Thies Lehmann Brasil Tour 2010, idealizado e produzido por Wolfgang Pannek, co-diretor da Taanteatro Companhia, promove uma série de palestras e seminários realizados por Hans Thies Lehmann e Eleni Varopoulou (teórica teatral e tradutora).

Contato: contato@taanteatro.com - 11 9634 5121


Programação
UNB - Brasília
Laboratório de Dramaturgia e Imaginação Dramática (LADI)
Responsável: Marcus Mota
Contato: marcusmotaunb@gmail.com
Colóquio Internacional de Teoria Teatral
Data: 06/09/2010

10h - Palestra e mesa-redonda sobre Teorias em teatro.
Local: Departamento de Artes Cênicas- Teatro Helena Barcelos
Palestrantes: Profs. Hans-Thies Lehmann e Eleni Varopoulou
Coordenação Debates: Profa. Luciana Hartmann
Público-alvo: artistas, estudantes, profissionais e pesquisadores da área de teatro e afins.

16h - Clínica de projetos de pesquisa em Artes Cênicas
Local: Departamento de Artes Cênicas- Teatro Helena Barcelos
Workshops conduzido por Profs. Hans-Thies Lehmann e Eleni Varopoulou
Mediação Profa. Luciana Hartmann
Público-alvo:profissionais e pesquisadores da área de teatro e afins.

20h30 min - Apresentação cênica: As Danaiades. Obra coletiva, sob orientação de Marcus Mota.

sábado, 31 de julho de 2010

Depois de bater a cabeça repetidamente na quina dura da parede do teatro pós-dramático, coisas além de sangue começaram a surgir, por mais que, no momento, não percebêssemos em meio à tontura das pancadas...
Sozinhos, descobrimos que podíamos dividir certas tentativas despretenciosamente. Foi o que aconteceu: tirados do fundo de um baú onde quinquilharias pós-dramáticas eram guardadas, um texto e um punhado de elementos com milhões de possibilidades - água, velas, fogo, escuridão, luz, casa, subconsciente, sombra, cinzas... ui!
Coagida em um pequeno espaço demarcado por blocos encimados por velas com diversos tempos de uso, única fonte de luz de toda a cena, uma personagem se dividia entre o medo e desespero velados e a informalidade leve das conversas amenas.
Ao redor de seu espaço de movimentação e do alcance da luz das velas, escuridão completa! Vozes vindas da própria escuridão, ou da própria personagem (apesar de alheias a sua garganta), contradiziam ou reforçavam as falas da figura iluminada, iluminando também sua confusão, sua desolação, fragilidade e embuste.
Nós, "nequianos", nos percebemos, de repente, manuseando os elementos da matéria-prima da contemporaneidade: a sugestão, o não-linear, o subjetivo e o não-literal... A partir de uma construção coletiva, vimos surgir no produto uma lacuna, que é exatamente onde o espectador contemporâneo deve se encaixar para fazer a arte viver.
Se o tio Lehmann nos visse agora!
Demarcamos o primeiro ponto na primeira conquista, em que a primeira situação cênica envolvera o público (nós mesmos) de forma arrebatada de verdade e sutileza; o segundo ponto traçamos nesta segunda conquista. Estamos prontos para, então, traçar uma reta entre os dois e aguardar um terceiro, que começará a nos revelar um desenho sincero...

domingo, 11 de julho de 2010

Embarcamos em um navio chamado Teatro Pós-Dramático Ship... Nem todos aportaram com a dignidade intacta: levemente mareados, deixamos às tempestades do caminho as regurgitações de verbos indigestos. Moby Lehmann Dick não se deixaria abater facilmente, não antes de tentar abater alguns dos nossos antes... e conseguir, provavelmente.
Desistimos de enfiar a baleia gigante e arredia descarga abaixo e decidimos sentar para uma civilizada conversa em que ambas as partes fariam concessões. O resultado nos levou ao interior da casa de um personagem delicado e ingenuamente trágico.
E, entre mortos e feridos, salvaram-se seis!
O personagem nos convidou a sua casa e nos serviu, surpreendentemente, uma bem-vinda receita pós-dramática depois da longa viagem. Após o jantar, percebemos que era hora de abaixar âncoras e testar os efeitos do mar em terra firme.
"Agora é com vocês, marujos! Deixarei vocês sozinhos por algumas semanas para que, juntos, construam um avião. Se, quando eu retornar, ele voar... arrumaremos as malas para uma nova viagem! Adeus, marujos!", foi o que disse nossa Comandante.
Agora, tínhamos uma missão...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Se o último encontro tinha sido dedicado principalmente ao exercício de estar fisicamente em cena sem os artifícios do mostrar, hoje foi o dia de tentar dar à palavra a mesma oportunidade de se apresentar sem rococós. É muito simples o exercício: escolha uma frase, uma frase qualquer, sente se numa cadeira no palco e diga-a de forma espontânea.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Primeiro Encontro

Esse núcleo surge do desejo de aprofundar o trabalho de interpretação desenvolvido durante a oficina Teatrando Montagem. É uma tentativa, também, de fazer com que não sejam necessariamente tão efêmeros os textos desenvolvidos nessas oficinas. Em geral, apesar da boa aceitação da crítica e do público, são temporadas curtas, poucas apresentações e a dissolução do grupo de artistas que dedicou um ano à criação e viabilização do espetáculo. A princípio, os encontros enfocarão a manipulação da palavra e, para isso, trabalharemos com o texto do espetáculo de 2008 “Dormentes”.